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O Medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente
sabe por quê. O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Mas o
amor termina, mal-agradecido, termina e termina só de um lado, nunca se
encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e
vai um pouco de dor pra cada canto. Passa a dor do amor, vem a trégua, o
coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de
bom está acontecendo, mas também nada de ruim.
Um novo amor? Nem pensar.
Medo, respondemos.
MM
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