Perco-me no tempo, sinto borboletas no estomâgo, as palavras ficam vagas, me enrolo toda, esqueço o meu discurso decorado.
Não sei onde enfiar as mãos, os pés, os olhos.
Mas nunca fui de esconder minhas verdades.
Nunca tive a pretensão que as pessoas adivinhassem os meus pensamentos ou o que vai no meu coração.
Se sinto preciso me expressar, por mais absurdo que seja, se me tira o sono preciso rapidamente confessar.
Te procuro, bato na sua porta, te ligo, te mando um email, uma carta, qualquer fonte de palavras que me alivie o coração.
Só fico em silêncio depois de ter dito tudo o que pretendia e precisava dizer.
(Imelda Sitole )
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